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Dias! ... São dias!
Apesar da persistente pandemia
as manhãs surgem vacinando os dias com
a liquidez que envolve a esperança.
Sob um ar gregário adicionado do
que lhe faz bem
o homem acorda leve
profético
em um estado tão zen!
Entre os dias e o interativo amém!
Existe luz...
Existe um divino guia que conduz!
E dias!...São dias!
Apesar da persistente pandemia.
No confronto das composições noturnas
e das mortalidades que assombram os dias
o matutino verbo vai maldizendo das
hipocrisias
que sepultam a realidade com o
veio fatal das desconexas distonias.
E os dias surgem...
Surgem ante um vírus inimaginável
matéria fatal
macabra
ferina
traficando o homem dentro da própria corrente sanguínea...
Dias bruscos!
Dias de esgrimas!
Com a pulsação dos batimentos
cardíacos
o homem sonda a metafórica
inclusão
que multiplica um devastador itinerário
sem ter compaixão.
Dias tão...
Tão!
Dias rubros!
Literalmente inclusos...
Aquém das luzes!
Rosa Watrin
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