Matizes de amor!
Era um tempo
era um tempo refulgente
de flores
de gente.
Era um tempo sem espera
lírico
dócil
desenhando a primavera
com nuanças que bendizem o que era.
Rosa flor!
Blue amor!
Sonhos!
Quimeras!
Era um tempo rebuscado de amor
com a beleza mutante da floração.
Era a sábia consonância da
emancipação
que drena a palidez que ocupa o
coração.
Era!
Era amor
vida e cor.
Era!
Era amor
nos tons movente de um beija- flor.
Yuka Takahashi...
Um poema para as matizes do teu
sonhado beija-flor.
Beijos, Rosa Watrin
Quando a
verdade vagueia...
Tudo
foge!
O ar
vira réu.
Talvez
nem haja outros os céus.
Rosa Watrin/ 2021
Este desdizer quase em falência
não tempera os olhos
nem torna evidente um teorema.
E desnudo
cala o poema.
Rosa Watrin / poesia paraense
Repaginado!
No plural campo dos desejos 💕
abduzido e sem medo💞
o homem vive muito além da
textura dos apegos.
Rosa Watrin
Sob o
palato
Todo
ato
uma
contestação.
Sob o
palato
inúmeras
argumentações.
O sol
o chão
o homem
a
interpretação.
o Santo
Nome
o tempo
das estações!
Rosa
Watrin
Em caminhos restritos 👀
vi certezas grifadas em paredes sem
medo 👀👀
demolindo os enredos 💣
a invasão 💣
da pretensiosa prosaica ilusão.
Rosa Watrin
O amor...
Dilatadas
horas! 💦
Existe um toque de pandeiro conduzindo uma viola
existe um teste
uma prova.
Existe algo de promesseiro
um cheiro
uma rosa.
Existe a sonora ciranda recontando a beleza das
histórias
vários verbos
caminhadas
várias vértebras pressionadas
escândalos
e a luminosidade promissora das alvoradas. 💙💙
Versículos enfatizando verdades sagradas
um rumor
um tumor
um temor
horas dilatadas.
Deus!
Amor! 💙
O homem!
O verbo!
Uma prova!
E nada assusta!
Estudante e jovial
travava batalhas e vivia alimentando
a razão
urbano e fecundo
levava um punhado de trouxas
com a esperança das interrogações.
Dentro deste tempo imprevisto
virótico
que a bala resvala
o homem vai articulando a vida com
falas sem tréguas...
Égua!
Égua!
Homens sem tréguas!
Entre batalhas e raízes culturais
o norte continua égua
continua água
continua solo
continua rio...
E nada assusta
porque os intermediários do metal
dourado continuam a escamotear a natureza e a civilização.
E a vida que ainda é vida viva
que instiga a visão
chora o luto e a involução.
Rosa Watrin