Cheiro a vestido!
Ainda sinto o cheiro dos cheiros...
C
H
E
I
R
O
A
E
S
T
I
D
O
Rosa Watrin
Cheiro a vestido!
Ainda sinto o cheiro dos cheiros...
C
H
E
I
R
O
A
E
S
T
I
D
O
Rosa Watrin
Há de surgir um novo bem normal.
Há de surgir um novo bem normal.
Sim
há de surgir um novo bem normal.
O mundo é rico
o homem um ser astuto
competitivo
doce
com estrutura angelical
sem descartar o lado escuso e fatal.
Normal
estético
carnal
estúpido sem igual.
O homem pensa
cria
e o mundo gira
Gira!
Gira!
Na
renovação do bem plural.
um fogo acesso esfumaça o humano torrando o capital.
Um mal patético
ação do antiético.
E o mundo gira!
Gira!
Gira!
Redondo tentando ser plural.
Sem a homilia e sem o bom sentido que guia
o homem entre a cruz e a orgia
experimenta o anormal.
Fatal
não ético
fatal
patético.
Na
condução no universo
o homem denomina-se animal
um mal patético
um bem eclético
no campo pragmático
do bem caçando o mal
o homem é um ser estranho e colossal!
Normal e ético
Fatal!
Espelhando um quê do vil patético.
O homem é um ser estranho e
colossal.
Rosa Watrin
O que nos resta?
Teria eu
tÃmida voz
casa calada?
Teria eu
um fraco anzol
portas fechadas?
Luto atroz
caça caçada.
Vida sem festa
sombras nas frestas
a exalar um cheiro bolor
grade
chão
prisão perpétua!
Alguns faróis
o tempo testa!
Rosa Watrin
Rebuliço impactante
Vivemos uma era crucial
arrebatadora
desmedida
sem igual.
Uma era sÃsmica
brutal
além das competições grotescas
silabadas
torturantes
a decapitar vidas usando o temÃvel tom
nasal.
Era virótica
alterando os objetivos da pia batismal
fazendo um rebuliço com os dados estatÃsticos
politizando um malévolo frio final.
Rosa Watrin