“A Escola que queremos”
começa exatamente no berço que nascemos.
A Escola que queremos
não tem gênero
é plural
visa um a um de cada vão
tridimensional visão de chão.
A Escola que queremos
elimina o desprezÃvel olhar pequeno
que retarda a educação.
A Escola que queremos
é vida viva
propósitos
atos
em espaços pragmáticos.
Aprendiz
diz
diz
diz com giz
diretrizes para a desconstrução do ambivalente Y X.
A Escola que queremos visa um condutor
no papel de professor
um educador ...
equalizando paz
tolerância
saber
respeito
amor.
enfatiza o papel preponderante do lar como interlocutor
a eficácia construtiva do orientador
a redimensionar direitos e deveres.
Ética
ética
ética
para não perder a humana alma estética!
A Escola que queremos
é pedagogia em ação
o humanitário amor no coração
viabilidades para o aluno em construção
vital olhar de cidadão.
Aprimorando dia a dia a prioritária educação.
EmpÃrica ação
um processo rotineiro
contÃnuo
ajustando os pés no chão
adaptável evolução.
Rosa Watrin
Em
voz
atenta
com
teor de portadores
por
que gritam tanto
usando
verbos de atores ?
Se
peculato
formação
de quadrilha
ideologias
compradas
ideologias
vendidas
mão
que suborna mão
dinheiro
feito sabão
resulte
somente no codinome mensalão!
Se
o povo ficou sem prato
além
do partidarismo
da
ambição
do
egoÃsmo
dos
anos idos em esparadrapos
foi
tudo muito rápido.
Subornos
contratos
malotes
em cima
pacotes
embaixo
além
da descarada carreata de pulmões
imitando
pulos de gatos
fugindo
da operação lava jato.
Sei
não!
Sei
não!
Tudo
na contramão
inflando
a flâmula
com
falsos jargões.
No
solo de aptidões
somos
um paÃs
feitos
de Zé... Zé... Zé...
ou
distorções de sabidões!?
Sinceramente
será
que temos
que
rever as Leis pautas na Constituição
ou
os
homens que andam pisando em ovos
com
as leis nas mãos!?
Rosa Watrin
O LAR ... SOB
FOCOS
Em nuanças o lar
se mobiliza
gestos
fala
ora sala
um sofá
uma mesa
um jantar.
Paredes semiabertas...
filhos para educar
labutas a planejar
erros para
decifrar.
Sobre inúmeras
arestas
a vida caminha no
lar
passos pra lá
passos pra cá
silêncios
distorcidos
afetos aquecidos.
Um lar muitas
vezes parece um parente aparente
um pente sem dente
um terço
um jogo em apreços.
Para contracenar
um lar recorrente
possui pernas
corredores
dores
recessos.
O lar também
possui um habilidoso multiplicador de desafetos
alterando
princÃpios
alterando projetos
sem definir
o que é um lar
o que é afeto.
Perante múltiplos
focos
como descrever
poeticamente um lar?
E se o sentido de
lar for exclusivamente
um singular modo
de amar!
Carinhoso
gosmento
sabores entre os
dentes
doce
ardente
movente
gritando pra
gente!
Similar a um
defeso sem defesas
conversas na mesa
corpos bem perto
olhos fechados
sempre abertos.
CÃclico
o lar transita por
domingo amorfo
um gosto para ser
reposto
beijos sobre um
frio pescoço
dos janeiros ao
próximo porto.
No preâmbulo a
sondar o tão esperado foco
como descrever o
que é um processo vivo
sem saber identificar
um processo morto.
Seria mais viável
para o cético
aceitar como
definição de lar
além do acasalar
do verbo amar
de um afável lugar.
O olhar salutar
congruente
naturalmente solÃcito
estampado no rosto
das crianças.
Rosa Watrin
5 de março/2017
Imagem internet
A
esmo
sem calor humano
débil
abandono.
Ludibriado
quase
anônimo
dopado
por ousados sonhos.
Brasil
tu
ainda tens nome?
Rosa
Watrin
Com o corpo cálido
ante à tarde morna
esperei.
Esperei em sussurros
úmidos
ávidos
tÃpicos entre nós.
No marasmo das
longÃnquas horas
desnuda
pequei.
Eu pequei muito mais
desejei o apogeu.
Desejei ser mais que tua
musa
desejei ser a própria
identidade de Zeus
uma rosa rubra
quântica
o próprio apogeu.
Mergulhada nas
profundezas do eu.
SÃntese:
Além do poder envolvente
que cabe às musas, o poema é um veio salutar para desconstruções de sentimentos
punitivos.
Rosa Watrin