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Oxímetro... Medindo esperanças.


Cruel e faminto
ele adentra
a temperatura baixa
aumenta
o corpo difuso no momento me representa.
Em intervalos testa o tamanho da minha coragem
como sanguessuga ele age.
Pálida
penso em guerra e paz
penso  nos testes que o homem faz.
O rosto arde
congela
em espasmos torturantes ...
Um estado raro 
Misturando medo com o terapêutico imaginário
nas mãos um formigamento quase em desmaios.

   - Sussurro um som esquálido: era uma vez! –

Perto uma voz que ainda possui o sentido do querer bem  
recarrega minhas forças
pulsação 75...
oxigenação... 97... 96...
Talvez exista uma esperança rosada sobre minha tez.


Rosa Watrin

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