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Um tempo que rega um reggae
Música e interpretação Joana Coutinho
Letra Rosa Watrin
Do som que não rola
fujo de corpo inteiro.
Do abominável frio espelho
sondo com o olhar indelével
verdadeiro
baseado no que creio.
Com os olhos de xis a triturar petiscos
com recheios
não julgo os últimos
muito menos os primeiros.
Este tempo viral que cava
faz trocadilhos com todas as vértebras
e com as expressivas rugas trincadas na
testa
vou tentando reconstruir o que me resta.
Este tempo de arco e arqueiro
parece um raio rasteiro
esfumando os nutrientes do pensamento e
amargando os sabores dos temperos.
Se este reggae quebra o gelo
vou cantando em desafios
enfrentando a típica queda dos cabelos.
O que interessa
vou fazendo com reservas
e os sonhos que eu ainda tenho
vou relatando para o melhor dos
travesseiros
há trilhões
conectados com o mundo inteiro.
[parte Instrumental...]
Juro
jamais serei dedo-duro
nem uma pedra de mármore solitária
a descaracterizar a beleza do tempo
com teores dos desesperos.
Não sou mulher que possui o enigma
das esfinges
sou clarão nítido
palavras
caminhos
recomeço.
Infelizmente
vivo um tempo crucial que emite
regras
e o que busco
quase imbatível
a fé eleva.
A fé releva!
... Eleva!
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