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Se não
existir bônus... Neca de pitibiriba!
Projetos
com olhares sedentos
florestas
usurpadas...
Com cheiro
forte de madeira queimada
as
falácias ecoam...
Ultrapassando
os continentes!
Mata e
gente
gente e
mata
fumaça
caça
compassa
bocas
descrentes
matam
gente!
Foi-se o
tempo em que a natural aguardente
era
suporte para sustento.
- A jogada
vigente abafou com concreto a ponta da cumeeira
e no disse me disse
tudo virou brincadeira. -
Se a
digna lição do dever não faz parte do homem
das
labutas
dos
costumes
a
educação morre fadada e a vida abocanhada.
- Liberdade
sem prumo!
A vida
virando números. -
O
mercado com olhos vazados
retruca
que o trabalho jovial e aprendiz não fomenta um futuro sólido de homens
e que
direitos e deveres andam patrocinando preconceitos.
Neste banho
panorâmico de articulações
do famoso
neca de pitibiriba
eles vão
arrotando um blá-blá-blá perfeito
- um parente
no topo
um amigo prefeito. –
Homens!
Homens!
Mortais
e revolucionando bandeiras
sabem
que nenhuma tribo investe sem bônus nas sombras das pitombeiras
pão
fome
fronteiras
com a
acidez histórica de forjar barreiras.
Entre os
bons ares e a fumaça
nem os
engenhos produzem mais a salvadora cachaça
com
os happyhour importados
o tempo
pouco a pouco vai calando o verbo que habita os quintais.
E nos
intercâmbios das negociatas...
Nada é
de graça!
Nada é
de graça!
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