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No campo processual das autarquias
O coração guarda tudo que a obstinada razão
por investigação
relega.
O coração arrecada as manobras
das horas na intensidade das noites
desperta a paralisação
intimidada
e elimina a letárgica
parafernália que gagueja a fala.
Com intrepidez
vive voz e vez.
O coração livremente
entrega-se as disritmias das pulsações
que a razão sem apetite
e sem ousar sentir suas
entregas
relega.
Conduzido pelos fluxos da
jurisdição das emoções
o coração interdita a suposta
superioridade da razão.
No campo processual das
autarquias
do consenso
quiçá até das poesias
provavelmente um dia
sob um foco uno
a arte sabiamente
Rosa Watrin
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