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É no começo da maré que o vento domina a maresia
úmido
sonoriza: boa noite! Bom dia!
A alegria singular e transparente faz do norte
o justo ser de ser de muita gente
com os decibéis sonoros da típica chuva
todo peso vira pluma
e a fala densa nem pergunta aos seus por quês?
A tradição edifica a afeição dos seus apegos
voz que não embarga
olhar que não empalha.
 O tempo acima dos trópicos é lança lúcida no ar
e o pássaro que canta
jamais será  janta.
O norte vive os efeitos das lendas que o eternizam
toda planta é herança fincada
cada palavra livre ou armada
enriquece a construção da pátria amada.
A simbólica estrela destacada
é um marco
 um rio
um barco
um chão energético   – categoricamente varonil-
um tête-à-tête de raças
com perfil marajoara
que a clássica costumeira rede  
com identidade de texturas
perspicaz
embala.




Rosa Watrin

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