07:03
A Sexta–feira
Quando a sexta-feira
se aproxima, o ar fica com cheiro de gasolina, abafando o bom aroma da faxina;
– e os projetos dos encontros, aguçam as terapias alternativas das esquinas. -
Na trivialidade decorrente dos dias, a sexta-feira vai perdendo o seu delicioso patamar,
mesmo assim, os engenheiros, os marqueteiros, os marceneiros, os pipoqueiros,
os açougueiros, os banqueiros, sem deixar de acrescentar a motivação dos
olhares estrangeiros, no trajeto excitante de todo este bafafá... É um cheiro,
um declarante cheiro aventureiro.
Como toda sexta-feira
tem seu preço, independente de berço, cada ser dá um jeito de viver neste
contexto. Que não é só do povo brasileiro, polêmico e ao mesmo tempo
hospitaleiro, tal comportamento abarca o
mundo inteiro.
A convidativa e
criativa sexta-feira possui um componente camarada, lúcida ou embriagada, vive
um mundinho escondidinho tri legal, bem motivada.
Todo homem cria
histórias, toda sexta-feira pede um tom elucidativo pra conquistas e vitórias e
não se apavora. O perfil da sexta- feira é tão marcante, que até o olhar
distante reconhece a sexta-feira do perecível corpo andante.
Queira ou não, a criativa sexta-feira possui o tempo cronológico que envolve o risco e diante
do disse e me disse, do que vale a franquia do olhar com meus escritos, se a vida
é um suplemento temporal rebobinando com energia dia a dia cada mente. E quem
tem cacife para elucidar ou criticar a sexta-feira e o tom deste dotado ser
vivente, que além de perecível, arquitetando brinca e mente?
Rosa
Watrin
0 comentários