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A Sexta–feira 


Quando a sexta-feira se aproxima, o ar fica com cheiro de gasolina, abafando o bom aroma da faxina; – e os projetos dos encontros, aguçam as terapias alternativas das esquinas. - Na trivialidade decorrente dos dias, a sexta-feira vai perdendo o seu delicioso  patamar, mesmo assim, os engenheiros, os marqueteiros, os marceneiros, os pipoqueiros, os açougueiros, os banqueiros, sem deixar de acrescentar a motivação dos olhares estrangeiros, no trajeto excitante de todo este bafafá... É um cheiro, um declarante cheiro aventureiro.

Como toda sexta-feira tem seu preço, independente de berço, cada ser dá um jeito de viver neste contexto. Que não é só do povo brasileiro, polêmico e ao mesmo tempo hospitaleiro,  tal comportamento abarca o mundo inteiro.
A convidativa e criativa sexta-feira possui um componente camarada, lúcida ou embriagada, vive um mundinho escondidinho tri legal, bem motivada.

Todo homem cria histórias, toda sexta-feira pede um tom elucidativo pra conquistas e vitórias e não se apavora. O perfil da sexta- feira é tão marcante, que até o olhar distante reconhece a sexta-feira do perecível corpo andante.

Queira ou não, a criativa sexta-feira possui o tempo cronológico que envolve o risco e diante do disse e me disse, do que vale a franquia do olhar com meus escritos, se a vida é um suplemento temporal rebobinando com energia dia a dia cada mente. E quem tem cacife para elucidar ou criticar a sexta-feira e o tom deste dotado ser vivente, que além de perecível, arquitetando brinca e mente?



                                                                            Rosa Watrin


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