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No campo processual das autarquias


O coração guarda tudo que a obstinada razão
por investigação
relega.

O coração arrecada as manobras das horas na intensidade das noites
desperta a paralisação intimidada
e elimina a letárgica parafernália que gagueja a fala.
Com intrepidez
vive voz
e  vez.

O coração se entrega as disritmias das pulsações
que a razão sem apetite
e sem ousar sentir suas entregas
relega.

- categoricamente o coração é desmedido
chorão
voraz
apimentado
doce
 provocativo. -


Conduzido pelos fluxos da jurisdição das emoções
o coração interdita a suposta superioridade da razão.

No campo processual das autarquias
do consenso
quiçá até das poesias
provavelmente um dia
sob um foco uno
a arte sabiamente os expressem!
            

Rosa / dez

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