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Gozos
teus
Esta
sempre manhã
que
acolhe meu ventre solitário
chega
pausando com seus enredos madrigais.
Manhã
que acolhe e amorna
sem banalizar
os sons trincados sobres dentes.
A
poesia momentânea que me veste em vida
desidrata
os veios das cavidades mais profundas
a
descrever barulhos feito chiados chulos.
Chiados
chulos
que
poderiam ser versos úmidos
declarados
de amor
em
gozos teus
gozos teus!
Rosa
Watrin
8 de
abril de 19
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